Os mistérios do litoral paranaense
Calmaria, danças típicas e uma culinária de dar água na boca. Isso é o que todo mundo conhece do Paraná, mas agora você vai descobrir outros encantos que o estado reserva para aventureiros de todos os tipos
Localizado na região sul do país, o estado do Paraná é lembrado pela paisagem inebriante. Local onde estão os incontáveis rios que desembocam da serra e as araucárias mais altas. Nesse mesmo ritmo, é possível perceber a forte ligação com o folclore, seja na música, na dança ou na comida.
É impressionante como a maioria dessas regiões explorou o turismo até agora, divulgando apenas a culinária e apresentações típicas. Um exemplo é a cidade de Morretes, que continua atraindo turistas por causa do Barreado – prato característico da região composto de carne e toucinho, acompanhado por farinha de mandioca, banana e uma grande variedade de frutos do mar – e do fandango – dança típica trazida pelos imigrantes portugueses. Outro caso semelhante fica no Parque Estadual de Superagüi, complexo de ilhas que chamam mais atenção pela beleza das praias e rodas de fandango.
No entanto, há alguns anos o litoral passou a ser visto com outros olhos. Cachoeiras, trilhas e corredeiras que antes eram conhecidas apenas pelos moradores passaram a ser exploradas por viajantes em busca de aventura. Descubra agora quais são os mistérios que esse litoral reserva. Enquanto isso comece a fazer as malas, afinal os roteiros são de tirar qualquer um do sofá para colocar os pés na estrada.
PEDALANDO PELO INTERIOR
Com cerca de 17 mil habitantes, Morretes tem todas as características de uma cidade do interior, mesmo estando localizada na faixa do litoral. Lá, todo mundo se conhece e está pronto para ajudar. Se a dúvida é onde comer ou o que fazer há sempre alguém prestes a responder todas as suas dúvidas. “Quem é novo por aqui não sabe o quanto a cidade pode oferecer, principalmente para os que gostam de mato, cachoeira e montanha. Isso Morretes tem de sobra”, explica Marcelino, o taxista mais conhecido da cidade. Ele é o guia que qualquer viajante queria ter: não gosta de perder tempo quando o assunto é aproveitar uma viagem. Marcelino conhece o caminho para os principais roteiros de aventura da cidade e sempre que há uma brecha indica um ou outro ponto para visitação. “Você não pode deixar de voltar a Curitiba de trem, a viagem é bonita demais”, recomenda (veja quadro).
Mas se andar de táxi não é a sua praia, o melhor é optar pela boa e velha bicicleta, que faz uma grande diferença para quem quer conhecer a cidade. As melhores pousadas estão localizadas no decorrer da estrada, e para se locomover do centro aos arredores de Morretes a bike agiliza e muito o processo. A própria população tem o veículo como unanimidade, isso porque além de os carros dividirem espaço com elas nas ruas, todas as lojas e restaurantes tem aqueles suportes para estacionar a magrela.
Inspirada nessa atividade que é quase uma filosofia de vida em Morretes, a agência de ecoturismo da região, Calango Expedições, elaborou uma trilha de cicloturismo pelos arredores da cidade. O percurso passa por caminhos que guardam trechos de floresta atlântica ainda intocada, alguns dos principais rios da cidade e histórias da época da colonização.
O trajeto de 30 km é realizado em 3 horas, contando com as paradas para explicações do guia sobre o povoado, a vegetação e claro, para apreciar o visual que é incrível. O circuito ecológico é muito procurado por quem passa por Morretes, “quando o tempo está bom, eu saio praticamente todos os dias para fazer essa trilha”, conta o guia Osair, que nasceu em Morretes e conhece como ninguém os lugares mais escondidos da cidade.
Subidas e descidas permeiam o caminho que é recomendado para quem tem fôlego, mesmo o ritmo sendo mais lento. O caminho é todo de terra, ou seja, se o clima estiver muito úmido ou com chuva, saiba que você vai voltar para a pousada mais sujo do que pensava. O ápice do circuito é o momento que todo mundo cai na água para atravessar os quatro rios que cortam a trilha, entre eles o de maior extensão e mais bonito é o Marumbi.
Outras curiosidades do passeio estão em algumas paradas, entre elas, um restaurante de culinária italiana situado numa construção que data do início da escravatura no Brasil e tem pendurado nas paredes contratos com escravos e suas dívidas. Além de um engenho de cachaça, farinheira e fábrica de bala de banana artesanal.
De ‘rural’ na trilha
Se cair aquele temporal, ou você estiver fora de forma também dá para aproveitar o passeio. Nesses casos, o jeito é pegar o jipe aberto (se o tempo estiver bom) ou a rural, que é o mesmo carro, porém fechado. O legal é que também é possível passar por dentro dos rios e tudo mais. O trajeto demora cerca de duas horas, contando com as paradas.
O que levar
- Roupas leves
- Protetor solar e repelente
- Capa de chuva
- Roupa de banho
- Água
- Máquina fotográfica
Serviço
A agência de ecoturismo Calango Expedições disponibiliza as bicicletas e capacetes. O percurso é feito com guia e a trilha é percorrida com grupos a partir de duas pessoas.
R$ 40,00 por pessoa.
COM O PÉ NA MONTANHA
Apesar de parecer bem pequena, por causa da parte urbana que se resume a dois coretos, um centro histórico e duas igrejas, Morretes, que se estende pela estrada, faz divisa com outras oito cidades. Entre elas está a de Quatro Barras, lembrada sempre que alguém pergunta por uma trilha difícil, mas recompensadora. “O caminho do Itupava é imperdível, uma vez eu fiz a travessia e fiquei uma hora sentado num tronco observando um macaco”, conta Jeff Petersen, proprietário da pousada Hakuna Matata.
A opinião de Jeff é compartilhada por todos que conhecem a região. Porém a atividade não é tão democrática assim, mesmo na descida o caminho é pesado e depende do clima para que a trilha não se torne perigosa. O motivo é que o trajeto ainda conserva o calçamento original, formado por seixos centenários e cobertos de muito musgo, o que torna a trilha bastante escorregadia.
A travessia leva cerca de 8 horas e tem no total 16 km, saindo de Quatro Barras até chegar em Morretes. Com relação à altitude, o caminho inicia em 900 m, vai até o cume que está a 1100 m do nível do mar e depois desce até 15m, quando termina o percurso na faixa do litoral. A descida é um verdadeiro regresso ao passado, onde a história está presente em cada pedra e parada.
Antigamente, a trilha era o único acesso entre a planície litorânea e o alto do planalto paranaense.
O que salta aos olhos de quem passa pelo caminho é a riqueza da fauna e da flora presentes em toda a travessia que acontece no meio da Serra do Mar. A trilha está no coração do que restou da Mata Atlântica, e ao andar por ela é possível observar uma floresta densa e impressionante, afinal você passa tanto ao lado de árvores com mais de 30 m de altura, como de flores tão delicadas quanto a orquídea.
O reino animal também está muito bem representado na trilha, afinal como a mata foi praticamente intocada, muitas espécies continuam vivendo no seu habitat natural. Já foram registrados mais de 70 animais diferentes, e muitos deles revelam a realidade brasileira: estão ameaçados de extinção.
O verde que é predominante na paisagem, às vezes se choca com quedas d’água e ruínas da época da construção da ferrovia como a Casa do Ipiranga, ocupada por operários que moravam na região, e o Santuário do Cadeado, que fica no cruzamento da trilha com a ferrovia e era o escritório da Comissão Construtora da linha do trem. Vale lembrar que o ponto alto da caminhada é a vista para o Parque Estadual do Marumbi. Simplesmente de tirar o fôlego.
O que levar
- Roupa sintética
- Calçado reforçado, confortável e próprio para caminhada
- Roupa extra
- Protetor solar e repelente
- Lanche (barras de cereal, chocolate, frutas desidratadas e amêndoas)
- Água
- Mochila
- Máquina fotográfica
Serviço
O guia George Volpão é especializado em trilhas na região. É possível contrata-lo apenas para a diária da travessia, como combinar para que ele reserve hospedagem e transporte. George conduz grupos até cinco pessoas.
R$ 150,00 por pessoa (diária).
DE BIKE PELAS ILHAS
O litoral paranaense reserva ainda muitas surpresas agradáveis para quem visita a região. Belas praias e ilhas são reveladas quando o viajante parte rumo a Paranaguá, cidade portuária de onde saem os barcos para o Complexo Estadual de Superagüi.
Para sugar o que há de melhor no complexo, uma boa opção é fazer o circuito das três ilhas de bicicleta (Mel, Peças e Superagui) e esticar até a Ilha do Cardoso, já no estado de São Paulo. O roteiro é um pouco ambicioso e exige boa forma de quem se aventurar. Mas a recompensa é encantadora e diferente a cada ilha, encontrando sempre de um lado o mar e do outro, a mata fechada.
Quem faz o percurso não se arrepende e sempre promete voltar. Rhari Petersen, 24 anos encarou a aventura e diz que a viagem é imperdível, “é maneiro demais o contato que a gente teve com a natureza. O que dá mais prazer na viagem é a praia deserta e seus 37 km de extensão em Superagüi”, conta Rhari que viajou com a namorada e mais um casal de amigos no carnaval deste ano.
Há duas opções para realizar a viagem das ilhas. Ou você vai de barco de Paranaguá até a Ilha do Mel, atravessa de bike até a outra ponta, pega mais um barco até a Ilha das Peças, contorna pedalando e do outro lado parte de barco até Superagüi. Ou faz como Rhari, que foi de barco de Paranaguá a Superagüi direto, passando pelas Ilhas do Mel e das Peças, pedala os 37 km de praia deserta até chegar à Barra de Ararapira e atravessa de barco até a Ilha do Cardoso. “O pior da travessia foi a volta, quando já estávamos cansados, minha namorada, por exemplo, sofreu fortes dores no joelho. Para piorar, choveu muito naqueles dias e aconteceu a pior ressaca da região, que foi capaz de derrubar uma torre construída na Ilha das Peças”
No trajeto, Rhari demorou dois dias para chegar na Ilha do Cardoso. Ele então aproveitou para acampar uma noite em Superagüi, lugar que merece um destaque especial pelas belezas naturais e ar rústico que instiga os viajantes.
O que levar
- Bicicleta
- Roupas leves e bastante confortáveis
- Protetor solar e repelente
- Lanche reforçado
- Água
- Mochila
- Lanterna
- Barraca e utensílios para acampamento
- Máquina fotográfica
A DOIS PASSOS DO PARAÍSO
O lugar é deserto, povoado por pescadores, as casas são simples e de madeira, já foi terra de uma tribo indígena e hoje é o refúgio para românticos incuráveis ou simplesmente pessoas com espírito aventureiro. A Ilha de Superagüi surpreende por ser um lugar intocável e detentora de uma beleza rara.
A razão de a Ilha ainda não ter sido descoberta por turistas e viajantes como a do Mel, é a divulgação dela, que é quase inexistente. Prova viva é o meio de locomoção para chegar até lá. O barco de linha sai apenas três vezes por semana, em um único horário, de segunda, quarta e sexta-feira, por volta das 14h. Mas não existe certeza de que o barco vai chegar ou partir nos dias e horário combinados, tudo depende do mar e do marinheiro.
O percurso de 40 km com esse barco demora de 2 horas – se o tempo estiver bom, sem vento e mar tranqüilo – caso contrário leva mais de 4 horas. Quem não quer contar com a sorte pode pegar uma lancha, mas precisa combinar antes com o dono dela, que são geralmente os proprietários de pousadas na Ilha. A viagem é bem mais rápida e em menos de 50 minutos você chegará em Superagüi, mas essa rapidez também tem um preço especial. Enquanto o barco de linha pede R$ 20,00 por pessoa, a viagem de lancha não sai por menos de R$ 200,00.
Mas depois que a travessia acaba e Superagüi finalmente toma forma, é notório que todo o trabalho valeu a pena. A primeira vez de Vanessa Guimarães na Ilha foi inesquecível para ela. “O lugar é lindo e reserva tantas surpresas que dá vontade de largar tudo e ficar aqui, só curtindo sol, brisa e água fresca”, conta a estudante.
E Vanessa tem razão quando cita as surpresas de Superagüi, a Ilha consegue agradar, e fato, a todas as preferências. Se você gosta de mar, vai ficar de olhos arregalados quando perceber que ao caminhar pela beira da praia deserta, a menos de 10 m, aparecem botos a cada minuto passeando pela baía. Os botos não são como os golfinhos que saltam sempre que podem, eles são mais discretos e saem apenas um pouquinho da água, o suficiente para quem está na areia enxergar a barbatana superior deles.
Por outro lado, se você é vidrado em trilhas por entre florestas fechadas, Superagüi tem um caminho de 4 km que passa por meio de uma mata tropical. Se você tiver tempo e ficar bem quietinho, é capaz de observar diversos animais passeando na floresta, principalmente macacos e micos de cara preta – espécie descoberta na Ilha.
Mas se isso tudo ainda não foi o suficiente, você tem duas chances de ficar de queixo caído com um fenômeno que acontece no início da manhã ou no final da tarde, por volta das 17h: a revoada dos papagaios Chauás. Os pássaros saem juntos de manhã para se alimentar na ilha e depois vão embora.
A noite de Superagüi também não pára. Ela é marcada pelo folclore da região litorânea do Paraná. Rodas de fandango acontecem no bar Akadov e reúnem grande parte da população da Ilha e os viajantes que estão de passagem.
Se a pressa não for sua inimiga, aproveite a estadia e passe horas na praia deserta e não esqueça de estar lá quando o sol se pôr. Definitivamente é a hora mais bonita do dia. Superagüi é um lugar inspirador e apaixonante, que vale, e muito, conhecer.
O que levar
- Roupas leves e confortáveis
- Protetor solar e repelente
- Lanterna
- Roupa de banho
- Máquina fotográfica
Serviço
O roteiro também pode ser guiado pela Calango Expedições, que disponibiliza transporte, hospedagem e refeições. Não há número mínimo de pessoas para a agência acompanhar a viagem.
A partir de R$ 1.075,00 por pessoa.
Serra nos trilhos
Para voltar de Morretes a Curitiba não existe caminho melhor que o pela linha ferroviária, como recomendou o taxista Marcelino. A viagem, que corta a Serra do Mar dura 3 horas cravadas, e pode ser comparada aos city tours em grandes cidades. Durante os 32 km de trilhos, uma comissária conta a história da estrada e atenta para os pontos mais bonitos do caminho, como a cachoeira véu da noiva, a garganta do diabo e o rio Ipiranga. Quando o céu está limpo e sem nuvens é possível ter uma vista linda do Parque Estadual do Marumbi. O percurso atrai centenas de turistas que enchem os vagões do trem que viaja, em média, a 12 km/h. O trecho final da viagem, que termina na estação ferroviária de Curitiba (ao lado da rodoviária) deixa evidente a desigualdade presente no Brasil. De um lado da janela, diversos aras embelezam o horizonte, enquanto do outro lado da linha do trem cidades pequenas de construções modestas mostram que a miséria está presente em qualquer passeio pelo país. O trem parte todos os dias de Morretes a Curitiba às 15h. O caminho inverso também acontece diariamente, saindo de Curitiba às 8h15. R$ 18,00 por pessoa.
Lado feio do paraíso
Como todo lugar que sofre um crescimento ou exploração sem planejamento, Superagüi, que hoje conta com cerca de mil habitante, também tem seu lado feio. Garrafas pet, sacolinhas, restos de comida, papéis e plásticos. Todo esse tipo de lixo – que poderia ser reaproveitado com reciclagem, artesanato e outras medidas – é visto durante uma caminhada pela Ilha. Parte é culpa da população, parte do governo que não incentivam a reciclagem ou o recolhimento do lixo de maneira apropriada. No lugar há uma sede do Ibama, mas alguns moradores acham a atuação do órgão inexpressiva. Quando a sede do Ibama foi procurada pela reportagem da Aventura e Ação não havia ninguém no local no momento.
Roteiros para todos os gostos
Quanto maior o tempo para gastar em Morretes, mais roteiros aparecem para os aventureiros. Descubra outras opções para aproveitar a sua viagem.
Salto da Fortuna
A 11 km do centro de Morretes, localizada no Parque Estadual do Pau Oco, essa cachoeira tem 50 m de altura e oferece em sua base uma grande piscina natural. Para chegar até o local é preciso fazer uma caminhada de 1h30. Não esqueça de levar roupas confortáveis e de banho, além de repelente, protetor solar, água e claro, a máquina fotográfica. A trilha é feita a partir de duas pessoas pela Calango Expedições. R$ 60,00 por pessoa.
Bóia-cross
A 6 km do centro da cidade, localizado na região de Porto de Cima, a descida tem 3 km e passa pelos rios Ipiranga e Nhundiquara. A descida é feita em bóias individuais e dura cerca de 2 horas. No decorrer do percurso, duas grandes piscinas naturais fazem a alegria de quem opta pelo esporte. Para a descida, use uma camiseta de manga comprida, para que a bóia não cause irritação na pele, e não esqueça de colocar um calçado fechado. A melhor época para a travessia é o verão, uma vez que o rio mantém o fluxo normal de água. Coletes salva-vidas e capacetes são disponibilizados pela Calango Expedições, que faz a descida com grupos de duas a 15 pessoas.
A partir de R$ 65,00
Montanhismo no Parque Estadual Marumbi
A 15 km de Morretes, localizado na Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar, o Parque oferece seis opções de caminhada para o viajante:
- Piscinas naturais do Rio Taquaral: apenas 10 minutos de trilha até o local.
-Cachoeira dos Marumbinistas: cerca de 40 minutos de caminhada até a queda d’água.
- Rochedinho: com 625 m de altitude, a subida leva em torno de 40 minutos.
- Abrolhos: com 1.200 m de altitude, a subida demora cerca de 2h30 minutos.
- Ponta do Tigre: com 1.400 m de altitude, são cerca de 3 horas de caminhada.
- Olimpo: com 1.539 m de altitude, são aproximadamente 3h30 minutos de caminhada.
Leve roupas leves, jaqueta de tecido sintético, protetor solar e repelente. A Calango Expedições realiza as trilhas com grupos a partir de duas pessoas.
R$ 60,00 por pessoa.
SERVIÇO
MORRETES
Onde ficar
Pousada Hakuna Matata
R$ 275,00/casal (pensão completa)
A 5 km do centro da cidade. Ampla área verde onde ficam os chalés para cada casal. Oferece piscina normal e aquecida, ofurô, quadra de vôlei e futebol e playground. Área social com jogos de tabuleiro e lareira. Café da manhã é servido na varanda do chalé.
Estrada Reta do Porto de Cima, km 5,5
(41) 3462-2388
http://www.pousadahakunamatata.com.br/
Pousada Trilha da Serra
R$ 150,00/casal (com café da manhã)
Próxima ao centro da cidade. Os quartos são arejados e confortáveis. Área social com bar e restaurante. Todas as quartas e sextas, a pousada faz a noite do kibe, oferecendo diversas receitas do prato árabe.
Rua Luiz Brambilla, 64 – Vila Santo Antônio
(41) 3462-1071
http://www.trilhadaserra.com.br/
Onde Comer
Restaurante Madalozo
Rua Almirante Frederico de Oliveira, 16
(41) 3462-1410/3462-1882
Ponte Velha
Rua Almirante Frederico de Oliveira, 13
(41) 3462-1674
Restaurante Casarão
Largo Dr. José Pereira, 25
(41) 3462-1314/3462-1349
SUPERAGÜI
Onde ficar e comer
Pousada Sobre as Ondas
Varia entre R$ 25,00 e R$ 70,00 (com café da manhã).
Funciona como um hostel. Quartos são amplos e arejados e na varanda tem lugar para pendurar rede. Oferece bar e restaurante.
De frente para a praia, próximo ao querapiche de desembarque dos barcos.
(41) 3482-7118
http://www.superagui.net/
AGÊNCIAS DE ECOTURISMO E GUIA
Calango Expedições
A agência de ecoturismo é especializada em atividades de aventura na cidade de Morretes e região.
Praça Rocha Pombo – Estação Rodoviária
(41) 3462-2600
http://www.calangoexpedições.com.br/
Guia George Volpão
George é especializado em trilhas nas montanhas da região do litoral paranaense, entre eles a travessia do Itupava.
(41) 3679-7435/ 9638-4664
georgenasnuvens@yahoo.com.br
Publicado na Aventura & Ação/ edição de janeiro de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
DA ÁGUA PARA O VINHO
Como simples atitudes diárias podem transformar o relacionamento entre pais e filhos
A longa espera de nove meses acabou e o seu tão esperado filho nasceu. Mas, às vezes, a felicidade que acompanha os primeiros anos dessa nova família pode se transformar em uma dolorosa realidade de brigas e desentendimentos. Ane Patrícia Flora é uma mãe que convive com os problemas de uma relação difícil com o filho Vinicius, de 14 anos. O motivo: a combinação da personalidade introspectiva dele com atitudes um tanto rígidas por parte dela. “Eu era chamada na escola por ele se envolver em brigas e o Vinicius sempre omitiu sua culpa. Por saber desse histórico, eu o repreendia mesmo antes de entender o que tinha acontecido”, conta.
Há três meses, ela encontrou na terapia uma forma de rever as suas ações. Conseqüentemente, o relacionamento com o filho melhorou. “Hoje eu o questiono de um jeito que ele possa se abrir comigo e falar como se sente. Quero reforçar a nossa relação de mãe e filho e nos deixar mais próximos”, explica Ane, que percebe a melhora no comportamento de Vinicius mesmo em tão pouco tempo de mudanças.
Entre pais e filhos
A psicopedagoga Betina Serson dá algumas dicas para tornar esse relacionamento mais fácil.
- Não espere do seu filho um comportamento muito além da idade dele.
- Leiam juntos. Essa atividade ajuda no desenvolvimento da leitura e cria um vínculo entre vocês.
- Se você não morar com o pai ou a mãe da criança, tenha as mesmas regras nas duas casas e tente não denegrir a imagem do ex para o seu filho.
- Quando estiverem conversando, dê total atenção e também desligue o celular. Tente dedicar cinco minutos do dia ao seu filho e sentirá a diferença no relacionamento.
- Planeje atividades que tenham interação e troque idéias durante ou depois da diversão.
- Faça pelo menos uma vez por semana um jantar especial. Desligue celulares e computadores. Essa é a hora ideal para saber o que está acontecendo na vida dos seus filhos e para que a família possa conversar.
- Você é o maior exemplo que seu filho tem na hora de aprender a se comportar. Portanto, tome cuidado ao se relacionar com outras pessoas na frente dele. Afinal, ele seguirá os seus passos.
- Quando seu filho gritar ou chorar em público, não ceda para fazê-lo parar. Dessa forma, ele vai aprender que para conseguir o que quer basta chorar na frente das pessoas.
- Imponha limites desde bebê, de acordo com a idade e a compreensão dele.
- Lembre-se: você é o adulto.
Publicado na Moema em Revista/ edição outubro de 2007
A longa espera de nove meses acabou e o seu tão esperado filho nasceu. Mas, às vezes, a felicidade que acompanha os primeiros anos dessa nova família pode se transformar em uma dolorosa realidade de brigas e desentendimentos. Ane Patrícia Flora é uma mãe que convive com os problemas de uma relação difícil com o filho Vinicius, de 14 anos. O motivo: a combinação da personalidade introspectiva dele com atitudes um tanto rígidas por parte dela. “Eu era chamada na escola por ele se envolver em brigas e o Vinicius sempre omitiu sua culpa. Por saber desse histórico, eu o repreendia mesmo antes de entender o que tinha acontecido”, conta.
Há três meses, ela encontrou na terapia uma forma de rever as suas ações. Conseqüentemente, o relacionamento com o filho melhorou. “Hoje eu o questiono de um jeito que ele possa se abrir comigo e falar como se sente. Quero reforçar a nossa relação de mãe e filho e nos deixar mais próximos”, explica Ane, que percebe a melhora no comportamento de Vinicius mesmo em tão pouco tempo de mudanças.
Entre pais e filhos
A psicopedagoga Betina Serson dá algumas dicas para tornar esse relacionamento mais fácil.
- Não espere do seu filho um comportamento muito além da idade dele.
- Leiam juntos. Essa atividade ajuda no desenvolvimento da leitura e cria um vínculo entre vocês.
- Se você não morar com o pai ou a mãe da criança, tenha as mesmas regras nas duas casas e tente não denegrir a imagem do ex para o seu filho.
- Quando estiverem conversando, dê total atenção e também desligue o celular. Tente dedicar cinco minutos do dia ao seu filho e sentirá a diferença no relacionamento.
- Planeje atividades que tenham interação e troque idéias durante ou depois da diversão.
- Faça pelo menos uma vez por semana um jantar especial. Desligue celulares e computadores. Essa é a hora ideal para saber o que está acontecendo na vida dos seus filhos e para que a família possa conversar.
- Você é o maior exemplo que seu filho tem na hora de aprender a se comportar. Portanto, tome cuidado ao se relacionar com outras pessoas na frente dele. Afinal, ele seguirá os seus passos.
- Quando seu filho gritar ou chorar em público, não ceda para fazê-lo parar. Dessa forma, ele vai aprender que para conseguir o que quer basta chorar na frente das pessoas.
- Imponha limites desde bebê, de acordo com a idade e a compreensão dele.
- Lembre-se: você é o adulto.
Publicado na Moema em Revista/ edição outubro de 2007
BALADA QUE INCENDEIA
Munido de boa música e um ambiente indescritível, o Little Darling agita a noite de Moema
É difícil imaginar um bar onde a mesma banda é sensação há 13 anos. E mais: um drink tem trilha sonora própria e pessoas de todos os tipos lotam o lugar madrugada adentro. Tão complicado que o Little Darling poupa você do esforço, reservando só o lado da diversão para quem freqüenta essa balada com tanta história para contar.
Durante o dia, o lugar é apenas um bar fechado, como outro qualquer. Mas quando a noite cai e os néons são acesos, o Little Darling supera todas as expectativas. Flavia Ponzoni mora a três quadras da balada e sempre se perguntou o que funcionava no local. “Aqui era uma incógnita para mim, até que um amigo me convidou e eu aceitei na hora. Agora estou descobrindo os mistérios do Little Darling, um lugar imperdível”, conta.
Um dos motivos do sucesso da balada é a trilha sonora. A banda Revival é a principal atração há mais de uma década. O som é o melhor do rock nacional e internacional dos anos 50, 60 e 70. “Tocamos aqui desde o começo da banda. Essa é definitivamente a nossa casa”, diz Eduardo Perez, vocalista do grupo. Quem também não sai do Little Darling é Vanderlei Menezes, vocalista e guitarrista da Jolly Roger, que toca há sete anos na casa. “Não consigo ficar longe nem na minha folga”, brinca. “Quando não estou tocando, venho curtir a noite e até dá para tomar um V8”, completa Vanderlei, que recomenda a todos a bebida mais cobiçada do Little Darling.
A receita do drink, que combina oito destilados diferentes (ou não!), é guardada a sete chaves pelo proprietário do lugar, Ché Ricca: “Não posso contar o que tem na bebida, mas que faz sucesso... Isso faz! Por noite, sai pelo menos uns duzentos V8”. Quem pede o drink recebe uma atenção especial. A cada V8 servido numa bandeja flamejante, a banda pára e toca a trilha do drink. Quem adorou a surpresa foi Karina Misiuk, que foi pela primeira vez ao Little Darling e acatou à sugestão do garçom. “Pedi um V8, mas não sabia dessa produção toda. A bebida é gostosa: doce quando põe na boca e quente quando engole”, explica. E é nesse ritmo ardente que a casa faz o maior sucesso há 16 anos. Pelo andar do Little Darling, a balada, o drink e a banda vão longe.
Publicado na Moema em Revista/ edição outubro de 2007
É difícil imaginar um bar onde a mesma banda é sensação há 13 anos. E mais: um drink tem trilha sonora própria e pessoas de todos os tipos lotam o lugar madrugada adentro. Tão complicado que o Little Darling poupa você do esforço, reservando só o lado da diversão para quem freqüenta essa balada com tanta história para contar.
Durante o dia, o lugar é apenas um bar fechado, como outro qualquer. Mas quando a noite cai e os néons são acesos, o Little Darling supera todas as expectativas. Flavia Ponzoni mora a três quadras da balada e sempre se perguntou o que funcionava no local. “Aqui era uma incógnita para mim, até que um amigo me convidou e eu aceitei na hora. Agora estou descobrindo os mistérios do Little Darling, um lugar imperdível”, conta.
Um dos motivos do sucesso da balada é a trilha sonora. A banda Revival é a principal atração há mais de uma década. O som é o melhor do rock nacional e internacional dos anos 50, 60 e 70. “Tocamos aqui desde o começo da banda. Essa é definitivamente a nossa casa”, diz Eduardo Perez, vocalista do grupo. Quem também não sai do Little Darling é Vanderlei Menezes, vocalista e guitarrista da Jolly Roger, que toca há sete anos na casa. “Não consigo ficar longe nem na minha folga”, brinca. “Quando não estou tocando, venho curtir a noite e até dá para tomar um V8”, completa Vanderlei, que recomenda a todos a bebida mais cobiçada do Little Darling.
A receita do drink, que combina oito destilados diferentes (ou não!), é guardada a sete chaves pelo proprietário do lugar, Ché Ricca: “Não posso contar o que tem na bebida, mas que faz sucesso... Isso faz! Por noite, sai pelo menos uns duzentos V8”. Quem pede o drink recebe uma atenção especial. A cada V8 servido numa bandeja flamejante, a banda pára e toca a trilha do drink. Quem adorou a surpresa foi Karina Misiuk, que foi pela primeira vez ao Little Darling e acatou à sugestão do garçom. “Pedi um V8, mas não sabia dessa produção toda. A bebida é gostosa: doce quando põe na boca e quente quando engole”, explica. E é nesse ritmo ardente que a casa faz o maior sucesso há 16 anos. Pelo andar do Little Darling, a balada, o drink e a banda vão longe.
Publicado na Moema em Revista/ edição outubro de 2007
SABORES DA TAILÂNDIA
Mistura de condimentos, texturas e aromas representa a variedade que essa culinária pode oferecer
Quando alguém pensa na Tailândia, a primeira imagem que vem à cabeça são praias paradisíacas e clima tropical propício para deitar numa rede e desfrutar de uma paisagem de encher os olhos. Para acompanhar o ritmo do lugar, a culinária também é quente, bonita e muito saborosa.
A mistura e o contraste dos sabores e das cores é o que torna essa culinária tão atraente. E para satisfazer a vontade dos moradores da zona sul, o restaurante Tiger chega à Vila Nova Conceição, com a proposta de oferecer a verdadeira comida oriental, englobando as culinárias japonesa, chinesa e tailandesa. Para isso, não poupou esforços.
A chef Popy é natural do país e faz questão de manter as receitas originais da Tailândia, importando praticamente 90% do que é utilizado nas receitas. “Os ingredientes vindos de lá são mais picantes e acentuam o sabor dos alimentos”, conta Popy. Além de o sabor ser diferente, no Brasil é praticamente impossível encontrar produtos como, por exemplo, pasta de camarão, arroz jasmim ou massa de arroz.
O colorido dos pratos, que contam com uma caprichada apresentação, chama a atenção para receitas que abusam do sabor agridoce. Essa mistura entre o doce e salgado, com toques cremosos (leite de coco, molho de ostra e de tamarindo) e picantes (pimentas variadas, curry e folha de limão), é o que faz a comida tailandesa ser uma novidade agradável para o circuito gastronômico paulistano.
Como essa culinária ainda não é tão conhecida, o restaurante pensou em uma maneira de apresentar diferentes pratos de uma só vez. Além do cardápio à la carte, há o menu degustação, composto por entradas com especialidades japonesas, pratos tailandeses, grelhados, sushis e sashimis. Dessa forma, o freqüentador toma conhecimento dos diferentes sabores que a culinária reserva. Além disso, a equipe do Tiger é qualificada para sugerir ao cliente o que mais lhe apetece.
RECEITA
Kún Pád Priou Wan
Ingredientes
6 camarões grandes e limpos
2 fatias de abacaxi
1 pepino Japão sem casca
1 tomate grande
½ cebola branca
2 cebolinhas verdes
1 pimentão vermelho
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de ketchup
½ colher (chá) de molho de pimenta
1 colher (sopa) de açúcar
2 colher (sopa) de nam pla (molho de peixe)
2 colheres (sopa) de óleo
Modo de preparo
Refogue os camarões em fogo brando com alho e óleo por aproximadamente três minutos. Assim que estiverem macios, coloque na mesma panela o ketchup, o molho de pimenta e de peixe, o açúcar, a cebola, todos os vegetais (pepino, tomate e pimentão) e o abacaxi, deixando por mais oito minutos. Adicione a cebolinha, mexa e desligue o fogo.
Rendimento
2 porções
Publicado na Moema em Revista/ edição dezembro de 2007
Quando alguém pensa na Tailândia, a primeira imagem que vem à cabeça são praias paradisíacas e clima tropical propício para deitar numa rede e desfrutar de uma paisagem de encher os olhos. Para acompanhar o ritmo do lugar, a culinária também é quente, bonita e muito saborosa.
A mistura e o contraste dos sabores e das cores é o que torna essa culinária tão atraente. E para satisfazer a vontade dos moradores da zona sul, o restaurante Tiger chega à Vila Nova Conceição, com a proposta de oferecer a verdadeira comida oriental, englobando as culinárias japonesa, chinesa e tailandesa. Para isso, não poupou esforços.
A chef Popy é natural do país e faz questão de manter as receitas originais da Tailândia, importando praticamente 90% do que é utilizado nas receitas. “Os ingredientes vindos de lá são mais picantes e acentuam o sabor dos alimentos”, conta Popy. Além de o sabor ser diferente, no Brasil é praticamente impossível encontrar produtos como, por exemplo, pasta de camarão, arroz jasmim ou massa de arroz.
O colorido dos pratos, que contam com uma caprichada apresentação, chama a atenção para receitas que abusam do sabor agridoce. Essa mistura entre o doce e salgado, com toques cremosos (leite de coco, molho de ostra e de tamarindo) e picantes (pimentas variadas, curry e folha de limão), é o que faz a comida tailandesa ser uma novidade agradável para o circuito gastronômico paulistano.
Como essa culinária ainda não é tão conhecida, o restaurante pensou em uma maneira de apresentar diferentes pratos de uma só vez. Além do cardápio à la carte, há o menu degustação, composto por entradas com especialidades japonesas, pratos tailandeses, grelhados, sushis e sashimis. Dessa forma, o freqüentador toma conhecimento dos diferentes sabores que a culinária reserva. Além disso, a equipe do Tiger é qualificada para sugerir ao cliente o que mais lhe apetece.
RECEITA
Kún Pád Priou Wan
Ingredientes
6 camarões grandes e limpos
2 fatias de abacaxi
1 pepino Japão sem casca
1 tomate grande
½ cebola branca
2 cebolinhas verdes
1 pimentão vermelho
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de ketchup
½ colher (chá) de molho de pimenta
1 colher (sopa) de açúcar
2 colher (sopa) de nam pla (molho de peixe)
2 colheres (sopa) de óleo
Modo de preparo
Refogue os camarões em fogo brando com alho e óleo por aproximadamente três minutos. Assim que estiverem macios, coloque na mesma panela o ketchup, o molho de pimenta e de peixe, o açúcar, a cebola, todos os vegetais (pepino, tomate e pimentão) e o abacaxi, deixando por mais oito minutos. Adicione a cebolinha, mexa e desligue o fogo.
Rendimento
2 porções
Publicado na Moema em Revista/ edição dezembro de 2007
O MENINO CRESCEU
Pedro Malta brinca, desenha e lê gibi, mas já pensa na vida como gente grande
O garoto que encantou o Brasil ao interpretar Lipe, filho de Fábio Assunção na novela global Coração de Estudante, em 2002, não é mais o mesmo. Como toda criança que lida com grandes responsabilidades, Pedro Malta amadureceu rápido e hoje, aos 13 anos, ele encara o futuro seriedade.
Quando não está em cena, Pedrinho, como é chamado pela família, se diverte ao brincar com os amigos, ouvir música e ler quadrinhos. “Ele guarda aquele jeito brincalhão de qualquer criança e não é diferente de um menino da idade dele”, conta Salete, mãe do ator. Porém, no momento em que entra no estúdio de gravação e as câmeras são ligadas, Pedro se revela um verdadeiro profissional.
Seja atuando em Vidas Opostas, novela da Rede Record, ou como repórter do programa Hoje em Dia, o menino surpreende com a sua desenvoltura. Também pudera: ele tem um currículo de primeira, com participações em novelas, minisséries, peças de teatro e cinema, além de já ter faturado mais de oito prêmios de melhor ator mirim – recebidos pelas revistas Contigo e Conta Mais e pelo programa Domingão do Faustão.
A aceitação de Pedrinho se deve à dedicação que tem na hora de montar os personagens. “Cada papel tem um pouco de mim e por isso fica mais verdadeiro”, explica. Ele revela que o mais difícil foi interpretar os gêmeos Eduardo e Ricardo, na novela Prova de Amor, em 2005. “Além de trabalhoso, porque eu tinha que gravar primeiro um e depois o outro, era complicado dar o tom certo de cada personagem”, lembra.
Foram esses desafios que fizeram o ator se apaixonar pelo cinema. Seus ídolos? Spielberg e Quentin Tarantino. O amadurecimento de Pedro também mudou a visão dele em relação à literatura e à música: “O último livro que li foi a biografia de Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, e agora me interesso mais por bandas de grunge e rock”. Pelo jeito, o lado criança de Pedro Malta vai abrindo espaço para um adolescente cheio de idéias e talento para colocar tudo isso em prática.
TALENTO NATO
Criança que é criança brinca, se diverte e dá risada. E claro que isso não seria diferente com atores mirins, que ganham fama logo cedo. Klara Castanho é um exemplo. Com apenas seis anos, a atriz encanta muita gente na telinha, mas não perdeu o jeito de moleca. Ela ficou conhecida aos quatro anos, após protagonizar um comercial de uma operadora de celular. Desde então, não parou mais. “Adoro aparecer na televisão e acho que me divirto mais do que trabalho”, conta. A pequena prova ser um talento nato quando o assunto é interpretar. Klara vive Bel no seriado Mothern, da GNT, e impressiona os telespectadores com uma atuação convincente. Mas ela faz questão de deixar claro que não é parecida com a personagem: “Eu não sou mal criada como ela”. A rotina atribulada não atrapalha a infância da menina. “Os trabalhos não são uma obrigação e eu passo isso a ela”, diz Karla, mãe da atriz. “O que importa é que ela vive a situação como uma grande brincadeira”, completa.
Publicado na Moema em Revista/ edição outubro de 2007
O garoto que encantou o Brasil ao interpretar Lipe, filho de Fábio Assunção na novela global Coração de Estudante, em 2002, não é mais o mesmo. Como toda criança que lida com grandes responsabilidades, Pedro Malta amadureceu rápido e hoje, aos 13 anos, ele encara o futuro seriedade.
Quando não está em cena, Pedrinho, como é chamado pela família, se diverte ao brincar com os amigos, ouvir música e ler quadrinhos. “Ele guarda aquele jeito brincalhão de qualquer criança e não é diferente de um menino da idade dele”, conta Salete, mãe do ator. Porém, no momento em que entra no estúdio de gravação e as câmeras são ligadas, Pedro se revela um verdadeiro profissional.
Seja atuando em Vidas Opostas, novela da Rede Record, ou como repórter do programa Hoje em Dia, o menino surpreende com a sua desenvoltura. Também pudera: ele tem um currículo de primeira, com participações em novelas, minisséries, peças de teatro e cinema, além de já ter faturado mais de oito prêmios de melhor ator mirim – recebidos pelas revistas Contigo e Conta Mais e pelo programa Domingão do Faustão.
A aceitação de Pedrinho se deve à dedicação que tem na hora de montar os personagens. “Cada papel tem um pouco de mim e por isso fica mais verdadeiro”, explica. Ele revela que o mais difícil foi interpretar os gêmeos Eduardo e Ricardo, na novela Prova de Amor, em 2005. “Além de trabalhoso, porque eu tinha que gravar primeiro um e depois o outro, era complicado dar o tom certo de cada personagem”, lembra.
Foram esses desafios que fizeram o ator se apaixonar pelo cinema. Seus ídolos? Spielberg e Quentin Tarantino. O amadurecimento de Pedro também mudou a visão dele em relação à literatura e à música: “O último livro que li foi a biografia de Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, e agora me interesso mais por bandas de grunge e rock”. Pelo jeito, o lado criança de Pedro Malta vai abrindo espaço para um adolescente cheio de idéias e talento para colocar tudo isso em prática.
TALENTO NATO
Criança que é criança brinca, se diverte e dá risada. E claro que isso não seria diferente com atores mirins, que ganham fama logo cedo. Klara Castanho é um exemplo. Com apenas seis anos, a atriz encanta muita gente na telinha, mas não perdeu o jeito de moleca. Ela ficou conhecida aos quatro anos, após protagonizar um comercial de uma operadora de celular. Desde então, não parou mais. “Adoro aparecer na televisão e acho que me divirto mais do que trabalho”, conta. A pequena prova ser um talento nato quando o assunto é interpretar. Klara vive Bel no seriado Mothern, da GNT, e impressiona os telespectadores com uma atuação convincente. Mas ela faz questão de deixar claro que não é parecida com a personagem: “Eu não sou mal criada como ela”. A rotina atribulada não atrapalha a infância da menina. “Os trabalhos não são uma obrigação e eu passo isso a ela”, diz Karla, mãe da atriz. “O que importa é que ela vive a situação como uma grande brincadeira”, completa.
Publicado na Moema em Revista/ edição outubro de 2007
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