terça-feira, 15 de julho de 2008

NATURALMENTE BELA


A verdade sobre os cosméticos naturais

Creme anti-rugas, máscara facial, esfoliante, xampu, enfim, produtos que deixam a pele tratada e bonita parecem não ter fim. A ação dos cosméticos sintéticos é retardar os sinais de envelhecimento quase que de imediato, resultados esses tão cobiçados pela mulher. No entanto, recentemente, a preocupação não só com a beleza, mas principalmente com a saúde, vem fazendo a cabeça de muita gente.

Essa tendência é visível, basta passear por entre prateleiras de uma perfumaria. Elas estão abastecidas com hidratantes a base de alfazema ou mesmo xampus de jaborandi. A Multi Vegetal, há seis anos no ramo da cosmética natural, é um exemplo de que pode fazer o mesmo produto freqüentar a sua penteadeira ou a lista de medicamentos de uma clínica. De acordo com Carlos Alberto Caetano, responsável pela empresa, “os fitocosméticos são melhor absorvidos pelo corpo, uma questão importante não só pela segurança, que raramente ocasiona algum efeito colateral, mas também pela eficácia que é certa”. Diferentemente dos produtos químicos, “cosméticos anti-rugas à base de ácido glicólico deixam a pele lisinha num primeiro momento, mas com o tempo ela volta a ser mais enrugada do que nunca e de forma irreparável”.

Os cosméticos naturais são defendidos e usados também pela fisioterapeuta Bruna da Silveira que utiliza o óleo de extrato de ervas baleeira e cocaíba em massagens e exercícios de relaxamento. “Meus pacientes notaram que a dor e o incômodo diminuíram bastante. Eu senti muita diferença entre esse tratamento e o convencional com química”. Outro ponto favorável é que esses cosméticos têm as plantas como matéria-prima, “o organismo não rejeita as substâncias retidas pela pele, agindo mais intensamente. A rapidez do tratamento irá depender da pessoa, o resultado pode aparecer em três dias como em três meses”, diz Caetano.
Com essas duas alternativas no mercado as pessoas passaram a questionar mais as qualidades de cada um, quais os efeitos e contra-indicação dos medicamentos. A partir desse novo comportamento, pode-se ver que independente dos rótulos mais cruéis, a saúde estará sempre na moda.
Não foi publicada, mas utilizada em um teste de seleção.

APRENDENDO COM O SAMBA REALIZA BINGO BENEFICENTE

Para 55 crianças da Vila Campestre, o samba vai muito além do ritmo, da dança ou da composição, ele é uma oportunidade. Essas crianças fazem parte do projeto Aprendendo com o Samba, que realizou neste último domingo um bingo beneficente para arrecadar verba para prosseguir com as atividades.

Cerca de 200 pessoas participaram do bingo e toda renda será revertida para compra de roupas, sapatos e instrumentos para as crianças. O próximo evento será a festa de comemoração de 2 anos do projeto, no dia 20 de agosto e são esperadas cerca de 500 pessoas.

Em parceria com a escola de samba Flor de Liz, o projeto ensina técnicas de percussão, dança e composição, mas o principal objetivo é unir o lazer a uma mensagem de cidadania. Pedro Marcelo e Fernanda Oliveira, organizadores do projeto, dizem que “as atividades não são apenas para tirar a criançada da rua, mas também para orientar o caminho e comportamento de cada uma”.

A professora de dança, Rose Oliveira, ressalta a importância de unir a prática da dança com os seus fundamentos. “As minhas aulas são práticas e teóricas. Ensino a sambar, mas também as origens da dança e música afrobrasileira. É importante que as crianças saibam o motivo de estarem dançando”.

Publicado no jornal Ipiranga News/ edição de junho de 2006

BRITÂNICOS SE SURPREENDEM COM A BELEZA DO JARDIM BOTÂNICO

O sucesso do Projeto Resistindo à Urbanização, realizado pelo Jardim Botânico de São Paulo, atraiu os olhares preocupados de cinco jornalistas ingleses. O grupo, guiado por Susan Sharoock, coordenadora da BGCI (Botanic Gardens Conservation International) do Reino Unido, passou pela cidade paulista Cananéia, pelo Jardim Botânico de São Paulo e por uma reserva do Rio de Janeiro, ficando no Brasil até dia 21 de julho.

Os jornalistas especializados em meio ambiente, desenvolvimento sustentável e cobertura de guerra - que escrevem para o grupo BBC (British Broadcasting Corporation), WWF (World Wildlife Fund) e o jornal Independent Sunday - farão um balanço sobre o estado atual de cada habitat brasileiro. Paul Clements, Ray Whittakea, Tim Hirsh, Alex Hartaridge e Brent Stirton são um dos três grupos que estudam a conservação da natureza no mundo.

O Jardim Botânico paulista, com 199 hectares, é a maior concentração de Mata Atlântica na capital e, segundo Tânia Serati, coordenadora do BGCI no Brasil, “o projeto visa a conservação da biodiversidade natural, conscientização da comunidade sobre a preservação da Mata e educar ambientalmente as crianças”.

A ação de levar um pedacço do Jardim Botânico para dentro de quatro escolas da região, ensinando as crianças a cuidarem e se acostumarem com a natureza impressionou o jornalista Ray Whittakea, do Independent Sunday. “O ponto mais importante desse projeto é colocar a criança em contato direto com o meio ambiente e descobrir a sua real importância”.

Publicado no jornal Ipiranga News/ edição de junho de 2006